Em causa está o TrEX - Training Exchanges, iniciativa que era habitualmente realizada nos EUA e que, pelo segundo ano consecutivo, realiza a edição no Alto Minho, "visando promover a divulgação, intercâmbio e capacitação técnica dos operacionais envolvidos no uso do fogo".

O intercâmbio integra-se no projeto da Comunidade Intermunicipal (CIM) "Protec|Georisk: Alto Minho 2020", apoiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), com a colaboração dos dez municípios do distrito de Viana do Castelo.

A ação que vai contar com a presença de especialistas dos serviços florestais americanos pretende "debater e incrementar ações-piloto de treino relacionadas com a ecologia do fogo, a organização e gestão de incidentes (ICS/IMT) e a gestão do fumo e seus impactos".

Além do uso do fogo, os cerca de 60 técnicos internacionais, que durante sete dias vão estar alojados na Quinta de Pentieiros - Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro D'Arcos, em Ponte de Lima, irão "partilhar experiências inovadoras no contexto europeu".

A segunda edição do Alto Minho TrEx começa, no sábado, com um ‘workshop' com o tema "Prevenção Estrutural - Reformas e Escalas de Intervenção", que analisará "o uso do fogo no TrEx, o seu enquadramento e desenvolvimento no contexto internacional".

A partir de domingo e até ao dia 30, caso as condições técnicas e meteorológicas o permitam, serão realizadas ações-piloto de treino e intercâmbio de técnicas de gestão de eventos de riscos, de preparação técnica de parcelas e de uso do fogo controlado em ecossistemas diversificados no Alto Minho.

Segundo a CIM do Alto Minho, o território "tem em execução um Plano Regional de Fogo Controlado, em conjunto com os planos municipais aprovados no âmbito do Programa Nacional de Fogo Controlado promovido pelo Governo, no âmbito da Reforma Florestal".

"Este plano está atualmente em execução no Alto Minho, perspetivando-se que, até finais de março de 2019, a CIM do Alto Minho e os seus dez municípios apresentem como meta a realização de mais de 1.300 hectares de fogo controlado com um investimento associado de 150 mil euros, apoiado pelo Fundo Florestal Permanente".

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