"Normalmente as cirurgias programadas são as que sofrem mais e os serviços estão reduzidos aos serviços mínimos”, afirmou à agência Lusa José Correia Azevedo, presidente da FENSE.

“É evidente que a dinâmica desses serviços também é afetada, não são feitas a maior parte das coisas, exceto aquelas que ponham em perigo as pessoas", explicou

Este responsável adiantou que, no Centro Hospitalar Tondela-Viseu, a adesão ronda os 88%, no Leiria-Pombal os 93%, no Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) os 95% e no Centro Hospitalar de Coimbra os 89%.

O sindicalista ainda não tinha dados sobre a adesão à greve no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, mas adiantou ter algumas informações que apontam para valores semelhantes aos das restantes unidades hospitalares.

"A média nacional ronda os 90% e estes hospitais inserem-se também nessa média nacional", concluiu.

Os enfermeiros reivindicam a conclusão da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho entregue há um ano, a introdução da categoria de enfermeiro especialista, a definição clara da hierarquia enfermeiro-diretor de serviço, de departamento, de instituição ou região e a revisão das tabelas remuneratórias.

Estão ainda em cima da mesa o descongelamento imediato de 13 anos, oito meses e 13 dias que os enfermeiros consideram ser devidos e a anulação ou revogação de quaisquer faltas injustificadas relativas à greve convocada pela FENSE de 11 a 15 de setembro de 2017.