O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, admitiu hoje que os serviços de saúde serão afetados para "milhões" de britânicos devido à greve de enfermeiros convocada para quinta-feira, a primeira nos 106 anos do sindicato Royal College of Nursing (RCN).
A adesão à greve dos enfermeiros está acima dos 75%, com alguns hospitais a registarem 100%, e os serviços mais afetados são as cirurgias programadas e as consultas de enfermagem, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A greve dos enfermeiros regista hoje níveis de adesão de 70%, segundo dados avançados à agência Lusa pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que convocou uma greve de quatro dias.
O fundo de greve criado através de ‘crowdfundig’ para financiar a greve dos enfermeiros nos blocos cirúrgicos ainda tem 246 mil euros, segundo o relatório de contas publicado pelo grupo de profissionais que esteve na base das duas paralisações.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiu hoje manter suspensa a greve até à próxima terça-feira, após uma nova reunião negocial sobre a contratação coletiva, que decorreu normalmente, indicou o presidente da estrutura, Carlos Ramalho.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor) anunciou hoje que decidiu suspender os três primeiros dias da greve agendada para abril por ter sido marcada nova reunião de negociação com a tutela para dia 4.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor) admite que uma greve de um mês, como a que está prevista para abril, tem “forte impacto” nos rendimentos dos profissionais e está a estudar estratégias para minimizar os prejuízos para os trabalhadores.
O Sindicato Independente dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) recorreu da decisão do Supremo Tribunal Administrativo que declarou ser impossível legalmente obrigar o Governo e o Conselho de Ministros a revogarem a requisição civil decretada na última greve dos enfermeiros.
O Presidente da República considerou hoje que os sindicatos devem ter "uma preocupação acrescida" na definição das greves e no seu financiamento, após o Supremo Tribunal Administrativo ter recusado revogar a requisição civil na 'greve cirúrgica' dos enfermeiros.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, manifestou hoje contentamento pela abertura do Governo para um acordo sobre a revisão da carreira dos enfermeiros.
Cerca de uma centena de enfermeiros concentrou-se hoje em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, para uma vigília em defesa destes profissionais e do Serviço Nacional de Saúde.
A Casa Civil do Presidente da República recebeu hoje a direção do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (SINDEPOR), mas recordou aos responsáveis que a greve daqueles profissionais de saúde é “matéria da competência do Governo”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insistiu hoje em Guadalajara, nos arredores de Madrid, que só se irá pronunciar sobre a greve dos enfermeiros depois de conhecer a posição do tribunal à questão.
Cirurgias de nove doentes oncológicos em risco de vida ou em situações muito graves foram adiadas devido à greve dos enfermeiros, apesar de urgentes e abrangidas pelos serviços mínimos, segundo a defesa jurídica do Governo entregue em tribunal.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) está a apelar aos enfermeiros para deixarem de fazer “falsas horas extraordinárias”, entregando minutas de recusa nos seus serviços.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) manifestou hoje solidariedade para com o presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor) que iniciou greve de fome, destacando a sua coragem e determinação.
A Federação Europeia de Enfermeiros (EFN, na sigla em inglês) declarou hoje o seu apoio à Ordem portuguesa e sublinhou ser imperativo que o Governo leve a sério as reivindicações destes profissionais e negoceie com a Ordem.
O Governo afirma que os serviços mínimos foram desrespeitados em cerca de 450 cirurgias em quatro centros hospitalares durante a greve em curso dos enfermeiros nos blocos operatórios, justificando a requisição civil decretada a 07 de fevereiro.
A bastonária dos enfermeiros foi hoje manifestar solidariedade para com o presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros, que entrou em greve de fome, e alertou para o risco de radicalização da luta dos enfermeiros.
O Ministério da Saúde disse hoje que a normalidade regressou aos dez hospitais onde decorre a “greve cirúrgica” dos enfermeiros nos blocos operatórios.
O Governo apresentou na terça-feira, no Supremo Tribunal Administrativo (STA), "fundamentos comprovados" de cirurgias prioritárias adiadas durante os serviços mínimos na greve dos enfermeiros, disse à Lusa o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
O Movimento Greve Cirúrgica está a apelar aos enfermeiros para que na quarta-feira ao meio-dia vão para as portas dos hospitais onde trabalham para manifestar apoio ao presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor), que entrará em greve de fome.
O Ministério da Saúde afirma que as faltas a atribuir aos enfermeiros em greve devem ser avaliadas pelos hospitais caso a caso, indicando que ainda hoje serão emitidas orientações para as unidades onde decorre a greve cirúrgica.
O primeiro-ministro considerou hoje que o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a greve dos enfermeiros nos blocos operatórios, considerando-a ilícita, é “muito claro”, tendo agora os sindicatos de cumprir a lei.