Segundo o capitão Silva Rocha, o navio encontra-se a cerca de 20 quilómetros da linha de costa, ao largo do porto de Leixões, a ser assistido por dois rebocadores portuários, uma embarcação salva vidas e uma embarcação da Polícia Marítima.

“No início da manhã chegou ao local a fragata da Marinha Portuguesa Corte-Real, que acabou por embarcar o comandante e os outros dois outros tripulantes que se mantinham no rebocador próximo do navio, os quais prestaram a assessoria e informação necessária às equipas técnicas para que se possa fazer no início da tarde uma primeira entrada e uma verificação dos parâmetros de segurança da plataforma”, disse o responsável.

Em relação ao incêndio, o capitão Silva Rocha disse que ainda se visualiza “algum fumo negro a sair da chaminé”.

“Essa é uma das preocupações, é tentar perceber qual a sua origem e se põe em questão a segurança das equipas que vão agora entrar”, acrescentou.

O comandante do Porto de Leixões afirmou ainda que “não há, no momento, perigo de qualquer foco de poluição” resultante deste incêndio.

Segundo Silva Rocha, está a decorrer um inquérito administrativo e técnico para perceber a origem da ocorrência e fazer uma avaliação do problema, mas sem qualquer cariz judicial.

“Sabemos que teve origem e ficou confinado ao espaço de máquinas, tendo-se de imediato posto em funcionamento o procedimento para estes casos, que é o isolamento completo do compartimento, fechando-se tudo o que possa deixar entrar ar e combustível e é disparado um circuito fixo de combate aos incêndios para se fazer a extinção automática”, disse.

Silva Rocha acrescentou que, depois desses procedimentos, é necessário fazer a avaliação do decréscimo da temperatura do espaço das máquinas e se há condições para fazer a reentrada no navio.

Segundo a Marinha Portuguesa, o alerta foi dado cerca das 15:30 de terça-feira para o “Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha” para um “incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, com 19 pessoas a bordo, todas de nacionalidade filipina”.

De acordo com o capitão do Porto de Leixões, não houve derrame de combustível, mantendo o navio a sua integridade física.