Os dois primeiros casos de mortes confirmados em Butembo, um centro de intercâmbio comercial da RDCongo com países vizinhos, como o Uganda, são uma mulher e um cuidador que esteve em contacto com ela, indicou hoje o Ministério da Saúde da RDCongo.
A mulher tinha fugido de Beni, outra zona atingida, a 50 quilómetros de Butembo, onde “recusou cooperar com as autoridades sanitárias após ficar doente”, precisaram as autoridades sanitárias.
O ministro congolês da Saúde, Oly Ilunga Kalenga, deslocou-se hoje a Butembo.
“No total, temos 129 casos e 88 mortes até ao momento”, disse à imprensa antes de partir para Butembo.
Este balanço pode chegar à cifra de 89 mortes ao final do dia, precisou o ministério.
Para o ministro, observa-se “a segunda vaga de casos, que são provavelmente casos já em incubação no momento em que foi iniciada a resposta”, em agosto.
“Esta segunda vaga está ligada a pessoas que escaparam à vigilância da primeira vaga, a pessoas que manifestaram resistência às nossas mensagens. Penso que os focos de resistência estão identificados”, acrescentou.
As autoridades contactaram de novo os habitantes de um bairro do Beni, que manifestaram resistência às medidas de prevenção anti Ébola.
A preocupação aumentou de nível na sequência da anterior epidemia na outra extremidade da RDC, na província de Equador, onde um caso foi registado na capital regional, Mbandaka, também um grande um entreposto comercial com cerca de um milhão de habitantes.
Este novo foco não aumentou a propagação do vírus.
O fim do surto anterior daquela febre hemorrágica na RDCongo, foi decretado a 24 de julho, com um balanço total de 33 mortes.
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