O diretor do Véktor, Alexandr Semiónov, declarou à rádio Vesti FM que "o uso da vacina gera anticorpos eficazes em 94% dos casos e protege de doença covid-19 grave".
A agência russa de defesa dos consumidores, Rospotrebnadozr, que atua como regulador no setor da saúde, acrescentou que os testes clínicos foram feitos com pessoas com mais de 60 anos.
Semiónov indicou que a vacina "funciona contra todas as variantes conhecidas", nomeando as que foram descobertas no Reino Unido, na América do Sul e na África do Sul e salientou que a EpiVacCorona pode ser rapidamente modificada para se adequar a novas variantes do SARS-CoV-2 que apareçam.
Apontou que a imunidade dura um ano e que "em teoria poderá durar dois", ressalvando que não podem confirmar uma previsão oficial porque "ainda passou pouco tempo" e a vacina se encontra na terceira fase dos ensaios clínicos.
A segunda vacina registada na Rússia, depois da Sputnik V, toma-se em duas doses e gera anticorpos 42 dias após a primeira injeção.
O diretor do laboratório Véktor afirmou que durante o mês de abril serão produzidas 1,5 milhões de doses da EpiVacCorona e que em maio e junho o ritmo acelerará para 03 e 05 milhões de doses.
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