De acordo com as autoridades, citadas pela AP, nenhuma pessoa foi retirada com vida dos escombros que resultaram de um grande deslizamento de terras na aldeia de Ask, a 25 quilómetros a nordeste de Oslo, a capital da Noruega, na quarta-feira.

Este deslizamento de terras, o mais mortal desde 1853 e que está a chocar este país nórdico, ocorreu devido à construção de habitações numa zona dominada pela argila, apesar dos alertas das autoridades em 2005 para a possibilidade de um acidente como o que ocorreu na semana passada.

As autoridades prometem continuar à procura dos outros sete desaparecidos, já que entre sexta-feira e hoje foram resgatados três corpos já sem vida, e até agora apenas um cão foi retirado vivo dos escombros.

As operações de resgate estão a ser prejudicadas pelo número limitado de horas de sol na Noruega nesta altura do ano e pelo receio de mais deslizamentos, já que o terreno continua instável e não suporta, por exemplo, o peso de um veículo militar, disseram as autoridades, citadas pela AP.

Mais de mil pessoas foram evacuadas, e as autoridades dizem que até 1.500 pessoas podem ter de ser realojadas devido ao receio de mais deslizamentos.