Yousaf admitiu que “subestimou claramente o nível de desgosto e transtorno” que causou aos seus colegas do partido dos Verdes ao pôr fim à coligação com o SNP na semana passada.
Os Verdes indicaram nos últimos dias que iriam votar a favor de uma moção de censura ao primeiro-ministro apresentada pelo Partido Conservador.
“Para que um governo minoritário possa governar de forma eficaz e eficiente, a confiança quando se trabalha com a oposição é claramente fundamental”, afirmou.
“E, embora fosse absolutamente possível ultrapassar a moção de censura desta semana, não estou disposto a ignorar os meus valores e princípios ou a fazer acordos com quem quer que seja apenas simplesmente para manter o poder”, acrescentou.
Yousaf afirmou que entende que a reparação das relações com a oposição só pode ser feita com outro líder, por isso demite-se da chefia do SNP para desencadear o processo de sucessão interna.
O novo líder do SNP, à frente do partido com mais deputados na assembleia autónoma escocesa, será o novo chefe de governo.
“Afim de assegurar uma transição harmoniosa e ordenada, tenciono continuar como primeiro-ministro até que o meu sucessor seja eleito”, referiu.
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