Sturgeon disse que a organização do plebiscito é uma questão de "senso comum", já que a Escócia segue para a porta de saída da União Europeia arrastada pelo conjunto do Reino Unido, apesar dos escoceses terem votado em peso a favor da permanência no bloco europeu no referendo de 23 de junho de 2016.

Questionada se o outono de 2018 seria a data mais provável para o referendo sobre a independência da Escócia, a líder do Partido Nacional Escocês (SNP) respondeu que seria "a data ideal".

"Suponho que, quando ficar mais claro o esquema do acordo de saída do Reino Unido, esse será, por senso comum, um bom momento para que a Escócia tenha a sua hipótese, se este for o caminho escolhido", disse.

A Escócia organizou um referendo de independência em setembro de 2014, no qual 55% dos eleitores optaram pela permanência e 45% pela separação do Reino Unido.

Os governos londrino e escocês, a favor da independência, concordaram que a questão estava afastada pelo menos por uma geração, mas agora o SNP considera que as circunstâncias mudaram com o Brexit.

Sturgeon precisa da permissão de Londres para avançar para um segundo referendo e, de acordo com alguns meios de comunicação, poderia apresentar o pedido no congresso do seu partido nos próximos dias.