Domingos Alberto disse à Lusa que “a escola reúne todos os requisitos” para ter quatro turmas, não havendo “nada que justifique a mistura na mesma sala” de alunos do 1.º e do 3.º anos de escolaridade.
“Há sete anos, a escola de Aborim passou a servir também as freguesias vizinhas de Quintiães e Aguiar, tendo-nos sido dada a garantia de que nunca haveria turmas mistas”, acrescentou.
Na terça-feira, que era dia de apresentação, o portão da escola já apareceu fechado a cadeado, que foi entretanto removido pela GNR.
Hoje, dia em que deveriam começar as aulas, o protesto repetiu-se.
Segundo explicou Domingos Alberto, para este ano letivo a escola contava com 14 alunos para o 1.º ano, quatro dos quais condicionais por causa da idade, e 16 para o 3.º ano.
Com este número de alunos, 30 no total, seria impossível formar uma turma mista, uma vez que apenas são permitidos 26, no máximo.
“A tutela sugeriu que os quatro alunos condicionais ficassem mais um ano no pré-primário ou escolhessem outras escolas. Os pais acabaram por os matricular noutras escolas e, assim, já foi possível formar uma turma mista com 26 alunos. Mas nós estamos contra e não vamos desistir do protesto até que esta situação seja revertida, ou seja, até que abram as quatro turmas”, acrescentou.
A Lusa contactou a Câmara de Barcelos, que remeteu para mais tarde uma posição sobre o assunto.
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