As duas cidadãs portuguesas, uma mulher de 74 anos residente na Grande Lisboa e a sua neta de 20 anos, residente em Londres, morreram nas Ramblas, movimentada avenida da capital catalã, atropeladas por uma carrinha que, ao longo de um percurso de cerca de 600 metros, foi abalroando os transeuntes, fazendo um total de 13 mortos e 120 feridos, 17 dos quais se encontram em estado crítico.
Na sexta-feira, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, anunciou a existência de uma vítima mortal portuguesa, a avó, indicando que a neta estava dada como desaparecida.
A confirmação da morte da rapariga de 20 anos ocorreu só no sábado, após identificação do corpo pelos pais, que se deslocaram a Barcelona a pedido das autoridades.
Com os cadáveres das vítimas entregues hoje à família, deverá acontecer o que José Luís Carneiro indicou no sábado: o respetivo repatriamento para Lisboa na segunda-feira, num avião da Força Aérea Portuguesa disponibilizado pelo Governo, seguindo depois para o município de Sintra, onde serão sepultados.
Espanha foi alvo de dois ataques terroristas na região da Catalunha, em Barcelona, na quinta-feira, e em Cambrils, na madrugada de sexta-feira, que fizeram um total de 14 mortos e 135 feridos, com a utilização de viaturas que atropelaram pessoas indiscriminadamente.
Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh).
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