Centenas de pessoas participaram na cerimónia realizada no cemitério da Igreja da Santíssima Trindade na capital etíope, Adis Abeba, entre familiares e amigos das vítimas, assim como pessoal da Ethiopian Airlines, segundo meios de comunicação locais.
Como nenhum corpo foi recuperado após o acidente, as autoridades recolheram terra da zona onde o avião caiu e deram um quilograma aos familiares para enterrar, confirmaram alguns, segundo a agência Associated Press.
Dezassete caixões vazios, o número das vítimas etíopes, envoltos pela bandeira nacional integraram uma marcha fúnebre por Adis Abeba.
O ministro dos Transportes etíope, Dagmawit Moges, disse no sábado que identificar as vítimas através de análises de ADN poderá levar até seis meses. Os familiares das vítimas receberam entretanto certidões de óbito temporárias.
As vítimas do voo 302 da Ethiopian Airlines, entre Adis Abeba e Nairobi, eram de 35 países e pelo menos 19 eram funcionários das Nações Unidas.
A agência governamental francesa de investigação sobre segurança da aviação civil já iniciou as análises às caixas negras do aparelho da Ethiopian Airlines.
Perto de 60 países interditaram o seu espaço aéreo ou suspenderam temporariamente a utilização de aeronaves Boeing 737 Max e o gigante aeronáutico norte-americano acumulou esta semana uma perda de mais de 27.000 milhões de dólares (23,8 mil milhões de euros) no valor das suas ações.
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