Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apontou que este pacote contém capacidades importantes para ajudar a Ucrânia no campo de batalha, incluindo ainda munições para Sistemas de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars), munições de artilharia de 155 mm e 105 mm, equipamento de remoção de minas, ‘rockets’ Javelin e outros sistemas anti-blindados e foguetes.

Também serão enviados mais de três milhões de cartuchos de munições para armas pequenas, ambulâncias, munições de demolição para remoção de obstáculos, assim como peças sobressalentes e serviços de treino e transporte.

“Todos os dias, a Rússia continua a travar uma guerra de conquista brutal que matou muitos civis da Ucrânia e deslocou milhões de pessoas. Os seus ataques aos portos e às infraestruturas cerealíferas da Ucrânia causaram volatilidade dos preços nos mercados alimentares e de cereais e agravaram a fome e a insegurança alimentar global em todo o mundo”, assinalou Blinken.

Os EUA e aliados permanecerão ao lado da Ucrânia “enquanto for necessário”, adiantou o secretário de Estado norte-americano.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez em 18 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.

A invasão — justificada por Putin com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.