O anúncio foi feito pelo próprio secretário de estado americano dos EUA, John Kerry, nesta sexta-feira, ao final de uma longa negociação em Genebra, avança a AFP. Ao lado de Kerry estava o diplomata russo, Sergueï Lavrov, depois de acertado o cessar-fogo para a Síria que deve começar na noite do próximo domingo.
"Hoje, Estados Unidos da América e Rússia anunciam um plano pelo qual, esperamos, se poderá reduzir a violência e o sofrimento, e retomar o caminho para uma paz negociada e uma transição política", declarou Kerry ao lado de Lavrov.
O secretário de Estado destacou que se a trégua puder ser mantida por uma semana, abrirá caminho para uma cooperação entre as forças militares de EUA e Rússia visando combater os extremistas islâmicos na Síria.
Se a trégua durar "uma semana", as forças militares americanas aceitarão colaborar com as tropas russas - uma proposta de Moscovo de longa data - nas operações contra os grupos jihadistas.
Kerry acrescentou que os Estados Unidos "acreditam que a Rússia e meu colega (Lavrov) têm a capacidade de pressionar o regime de (Bashar al) Assad para deter este conflito e sentar na mesa de negociações para se obter a paz".
O conflito na Síria - envolvendo as forças de Assad, rebeldes opostos ao regime e grupos fundamentalistas como o Estado Islâmico - já deixou mais de 290 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados.
O secretário de Estado destacou que se a trégua puder ser mantida por uma semana, abrirá caminho para uma cooperação entre as forças militares de EUA e Rússia visando acabar com um conflito que já deixou mais de 260 mil mortos.
"Anunciamos um acerto" destinado a calar as armas e a abrir o caminho para o fim de um conflito que já deixou mais de 290 mil mortos desde 2011, declarou Kerry ao lado de Lavrov.
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