"Não quero que aconteça na Europa o que está a acontecer nos Estados Unidos", disse Benjamin Griveaux numa entrevista ao canal público France 2.
"Não temos o mesmo modelo de civilização. Obviamente, não partilhamos certos valores. Estas imagens são obviamente impactantes. E estamos aqui para defender um ideal europeu que é um ideal de paz, liberdade", completou o porta-voz do governo francês.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira que não permitiria que o seu país se transformasse num "acampamento para migrantes", apesar do crescente escândalo pelos milhares de casos de separação de famílias sem documentos.
Para justificar as suas medidas, Trump citou a crise migratória na Europa.
"Sou um filho da Europa, cresci na Europa, para mim a Europa é a paz, a prosperidade, a generosidade, a abertura", disse Griveaux.
"Acredito que a responsabilidade de minha geração é defender a solidariedade europeia contra o populismo", completou.
Segundo dados oficiais, entre 5 de maio e 9 de junho 2.342 crianças foram separadas das suas famílias ao entrar clandestinamente nos Estados Unidos.
A medida provocou uma onda de indignação generalizada no país.
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