“Eu tenho mesmo uma obsessão pela Madeira, porque o Porto Santo e a Madeira não são menos que os portugueses do continente”, disse António Costa num comício no Funchal, no âmbito da campanha para as eleições europeias que se realizam a 26 de maio, que reuniu cerca de mil pessoas.
O líder socialista complementou que essa “obsessão” se estende também aos Açores, assegurando que o partido “respeita a identidade própria das regiões” e está convicto de que os dois candidatos destes arquipélagos “vão ser eleitos no próximo domingo”, porque “não há eurodeputados a meias”.
“Quando no próximo domingo formos votar, todos temos de saber que o voto no PS é três em um”, disse.
Costa argumentou que é um dos votos é para “dar força à Europa” e “continuar a apoiar o desenvolvimento” de Portugal, outro para “dar força à Madeira e Portugal para que na Europa e se defendam os interesses de todos os portugueses, madeirenses e porto-santenses”.
“Mas é também votar para dar força à mudança que começamos na República há três anos e meio e que queremos continuar aqui na Região Autónoma da Madeira com a grande vitória de Paulo Cafôfo”, o candidato a presidente do Governo Regional nas eleições regionais de 22 de setembro,
O secretário-geral do PS sublinhou que a mudança já foi conseguida no Governo da República, nos Açores, em quatro municípios da Madeira (Funchal, Machico, Porto Monis e Ponta do Sol), reforçando: “Vamos provar ser possível quando no dia 22 setembro, os madeirenses e porto-santenses escolherem Paulo cafofo para ser próximo presidente da Madeira”.
Costa deixou ainda uma palavra à diáspora, sobretudo de solidariedade aos portugueses que permanecem na Venezuela nesta altura de dificuldades.
“Juntos fazemos Portugal. Juntos fazemos Europa”, considerou, apontando ser “essencial que Madeira esteja no centro do coração do projeto europeu”.
Sobre a candidata da Madeira, Sara Cerdas, uma médica de saúde pública e doutoranda pela Universidade de Estocolmo, que regressou à região para estar neste projeto, mencionou que no Parlamento Europeu “não vai representar só a Região”, mas “uma nova geração de portugueses que tem 30 anos, já nasceu depois da adesão à União Europeia”.
António Costa seguiu depois para os Açores para continuar ações no âmbito da pré-campanha europeia.
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