À margem de uma visita da campanha europeia à empresa de aeronáutica Embraer, em Évora, o eurodeputado advertiu que “nenhuma entidade tem que fazer apelos” pelo seu partido e afirmou que “o CDS não é o Patriarcado”, nem pode “responder pelo Patriarcado ou qualquer outra entidade que queira falar do CDS”.

“Nenhuma entidade tem que fazer apelos. Nós, infelizmente, levamos uma vida no CDS a assistir a vários apelos de entidades em relação a outros partidos, que não o CDS, e nunca notei essa preocupação”, ironizou, sem dar exemplos.

O DN noticiou hoje que a página de Facebook do Patriarcado teve uma publicação em que apelava ao voto nos movimentos Basta, Nós Cidadãos e no CDS, por serem partidos pró-vida, retirado horas mais tarde, reconhecendo a Igreja que se tratou de “uma imprudência”.

Questionado se se sentia incomodado por ser colocado ao lado do Basta, que tem André ventura como candidato, Nuno Melo deu a resposta: “Incomodado? Em democracia… Isso equivale a perguntar se incomoda a qualquer partido ter o símbolo de todos os outros no boletim de voto. Estamos lá juntos. A democracia é assim mesmo.”

O que o incomoda, acrescentou, foi ver que os jesuítas perguntaram a todos os partidos concorrentes às eleições as suas posições quanto aos refugiados e ver que o CDS “foi dos poucos a dar uma resposta”.