O PSD irá para o sexto cabeça de lista em oito eleições europeias, enquanto o CDS e a CDU apresentarão o quinto ‘número um’. Já o BE, que apenas concorre desde 1999, só teve dois nomes a liderar as suas candidaturas.
Os socialistas começaram por apresentar em 1987 a independente Maria de Lourdes Pintasilgo, seguindo-se em 1989 João Cravinho, em 1994 António Vitorino e em 1999 Mário Soares.
Em 2004, o PS escolhe Sousa Franco como ‘número um’, mas o candidato morre em plena campanha, e é substituído na lista pelo número dois, António Costa. Seguem-se Vital Moreira (2009), Francisco Assis (2014) e, este ano, Pedro Marques.
Também o PSD apresentou sempre nomes diferentes para encabeçar as listas ao Parlamento Europeu até 2009, altura em que Paulo Rangel se candidata pela primeira vez, repetindo a aposta em 2014 e nas próximas eleições.
Pedro Santana Lopes, António Capucho, Eurico de Melo, Pacheco Pereira e João de Deus Pinheiro foram, por esta ordem, os anteriores cabeças de lista dos sociais-democratas.
Já o CDS repetiu Francisco Lucas Pires em 1987 e 1989, seguindo-se Manuel Monteiro e Paulo Portas. Em coligação com o PSD em 2004, Luís Queiró foi o primeiro nome dos democratas-cristãos que, em 2009, optam por Nuno Melo, que repetem em 2014 (em coligação com o PSD) e no atual sufrágio.
Na CDU, os repetentes foram Ilda Figueiredo (1999, 2004 e 2009) e João Ferreira (2014 e 2019). Os outros candidatos foram Ângelo Veloso (1987), Carlos Carvalhas (1989) e Luís Sá (1994).
O BE só nasce em 1999, ano em que concorre ao Parlamento Europeu com Miguel Portas, que só é eleito cinco anos depois, e novamente em 2009. Segue-se Marisa Matias em 2014 e nas europeias de 26 de maio.
Em termos de peso político, os socialistas tiveram três primeiros-ministros e um Presidente da República como cabeças de lista, dois depois de exercerem funções - Maria de Lourdes Pintasilgo e Mário Soares, na dupla condição de antigo chefe de Governo e de Estado – e um que viria a sê-lo, o atual primeiro-ministro António Costa, embora não fosse o ‘número um’ oficial.
Já o PSD só teve um cabeça de lista que viria a desempenhar o cargo de chefe de Governo: Pedro Santana Lopes.
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