“Ouvimos durante toda esta campanha, em todo o país, gente dizer-nos que o Livre merece estar no Parlamento Europeu (PE), ou gente dizer que gostaria de ver eurodeputados e eurodeputadas do Livre no PE, ou gente a reconhecer o mérito de o Livre ter trazido a Europa às europeias”, vincou Rui Tavares, acrescentando que “um voto no Livre nunca é um voto desperdiçado”.

Falando aos jornalistas antes do início da última ação de campanha do partido – na qual o Livre substituiu as habituais arruadas por uma ‘pedalada’ entre o Campo Grande e a Praça dos Restauradores, em Lisboa – o primeiro candidato referiu que “não basta” o reconhecimento.

“Dizerem que o Livre merece estar no PE não basta. O que é preciso é votar, porque o voto é a única forma de premiar o mérito político nestas eleições”, considerou.

Rui Tavares pede aos eleitores que “sejam consequentes” no dia do ato eleitoral e que “não desperdicem esse voto em quem desperdiçou esta campanha às eleições europeias”.

O cabeça de lista disse também que as eleições seriam “ganháveis se todas as pessoas que dizem que o Livre merece estar no Parlamento Europeu votassem” e que, nesse caso, “dava para meter três ou quatro deputados”.

Se tal acontecer, Rui Tavares garantiu que “o Livre sabe o que fazer no PE desde o primeiro dia de mandato”.

O primeiro candidato do Livre também criticou PS, PSD, CDS-PP, PCP e BE de “debaterem só numa redoma” e de não se preocuparem com os assuntos europeus.

O também fundador do partido fez, por isso, uma distinção entre o Livre, que “apresentou um programa, tratou dos problemas com honestidade intelectual” e se dirigiu aos cidadãos “como adultos”, e partido já com representação de Bruxelas que “se trataram uns aos outros como crianças” e, por essa razão, “não podem ter a veleidade de falar como adultos” à população.