Estas são algumas das mudanças propostas pelo secretário-geral, António Costa, para o órgão de direção dos socialistas e que hoje serão votadas em reunião da Comissão Nacional do PS.

A Comissão Nacional do PS, o órgão máximo partidário entre congressos, vai também votar a substituição de José Luís Carneiro, atual ministro da Administração Interna, pelo ex-secretário de Estado João Torres no cargo de secretário-geral adjunto dos socialistas.

Além da presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, e da constitucionalista Isabel Moreira, entram para o Secretariado Nacional do PS a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, que deixou de ter inerência neste órgão quando deixou as funções de líder parlamentar – um lugar agora de Eurico Brilhante Dias.

Entram também o secretário de Estado Francisco André, Vera Braz e José Luís Carneiro, que, tal como Ana Catarina Mendes, deixou de ter inerência neste órgão.

Saem deste órgão, além das ex-ministras da Cultura Graça Fonseca e da Administração Pública Alexandra Leitão e da ex-secretária nacional para as autarquias Maria da Luz Rosinha, Bernardo Trindade, João Tiago Silveira e Marcos Perestrello.

Perante os membros da Comissão Nacional do PS, António Costa justificou estas mudanças pelo facto de se estar agora a abrir um novo ciclo político no país, após as eleições legislativas de 30 de janeiro que os socialistas venceram com maioria absoluta.

Na sua intervenção, António Costa salientou que o PS venceu em todos os círculos eleitorais, exceção feita à Madeira, e conseguiu eleger os dois deputados em disputa na Europa, depois de o PSD ter forçado a repetição das eleições neste círculo eleitoral.

(Artigo atualizado às 12:04 e corrigido às 13:13: Retira a referência a João Azevedo, que não sai do Secretariado Nacional do PS, como se lia numa versão anterior deste texto)