Jacob Zuma, 79 anos, estava hospitalizado desde 06 de agosto fora da prisão onde estava a cumprir uma pena de 15 meses por se recusar a comparecer perante uma comissão de inquérito sobre corrupção no período em que foi Presidente, entre 2009 e 2018.
“O Departamento de Serviços Penitenciários pode confirmar que Jacob Gedleyihlekisa Zuma foi colocado em liberdade condicional médica”, avançaram os serviços num comunicado hoje divulgado.
Segundo noticia a agência France-Presse, o antigo chefe de Estado poderá voltar para casa quando receber alta hospitalar, cumprindo o resto da sua pena fora da prisão, mas pode ser obrigado a prestar serviço comunitário.
A libertação condicional de Jacob Zuma por razões médicas “significa que cumprirá o resto da sua pena no sistema prisional comunitário, onde terá que cumprir uma série de condições e estar sob vigilância”, adiantaram os serviços prisionais sul-africanos.
A 10 de agosto, um tribunal sul-africano adiou para 9 e 10 de setembro o julgamento de Zuma, que terá de defender-se de 18 acusações, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-Presidente do país.
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