Segundo noticia hoje a imprensa sul-coreana, o Ministério Público apresentou hoje um total de 16 acusações, entre elas a de suborno e de abuso de poder, contra Lee, presidente da Coreia do Sul entre 2009 e 2013, e que se encontra detido preventivamente desde 22 de março passado.

A acusação contra Lee ocorre depois de, quinta-feira última, também a ex-Presidente Park Geun-Hye ter sido condenada a 24 anos de prisão pelo envolvimento no esquema de corrupção “Rasputine”, participação que, aliás, levou à sua destituição do cargo.

O Ministério Público acusa o político conservador de, entre outros delitos, ter recebido 8,3 milhões de euros em subornos provenientes de várias instituições, como dos próprios Serviços Secretos e da poderosa empresa de tecnologia Samsung.

Após a formalização da acusação, Lee deverá começar a ser julgado a partir de maio, podendo ser condenado a uma pena entre os 11 anos e a prisão perpétua, indicou a agência noticiosa Yonhap.

Lee tem negado todas as acusações, entre elas as que também se incluem abuso de poder e de desvio de fundos, e tem denunciado que a investigação constitui uma “vingança política” liderada pelo atual Governo do liberal Moon Jae-in.

Além de Park, também cumpriram penas de prisão os antigos Presidentes Chun Doo-hwan e Roh Tae-Woo, ambos militares, na década de 1990.