Segundo números do Júri Nacional de Exames, na primeira fase dos exames haverá mais de 151 mil alunos inscritos para realizar 254.865 provas.

Quase 42 mil alunos do 12.º ano vão hoje mostrar o que sabem a Português, participando na primeira fase de um processo que só termina a 23 de julho com a prova de Literatura Portuguesa dos alunos do 11.º ano.

Comparativamente com o ano anterior, regista-se uma diminuição de quase 90 mil provas, devido às novas regras introduzidas por causa da pandemia de covid-19.

O Ministério da Educação (ME) decidiu que este ano as provas nacionais não eram obrigatórias para a conclusão do secundário, passando a contar apenas as classificações internas, ou seja, as notas atribuídas pelos professores pelo trabalho realizado ao longo do ano.

Por isso, este ano, a maioria dos alunos (91%) participa exclusivamente com o objetivo de concorrer ao ensino superior, em contraste com os dados referentes ao ano passado, em que a maioria tinha em vista a aprovação final do secundário.

Ainda assim, pouco mais de metade (55%) dos alunos inscritos nos exames nacionais tencionam prosseguir estudos no ensino superior.

Além de menos provas, também há menos alunos inscritos: são menos 8.310 estudantes em relação ao ano letivo 2018/2019.

Português deixa também de ser a prova mais realizada, uma vez que não será obrigatória para todos os finalistas, contando com apenas 41.887 inscrições, em comparação com as mais de 77 mil do ano anterior.

O exame mais concorrido na primeira fase é Biologia e Geologia (44.047), seguindo-se Física e Química A (42.269), Português e Matemática A (38.669).

Do ensino profissional chegam apenas 558 matrículas, registando-se uma quebra de 208 em relação a 2019, uma vez que, este ano, foi criada uma nova via de acesso ao ensino superior para estes estudantes, que passam a poder realizar exames regionais, agendados para setembro.

Este ano, as duas fases dos exames tiveram de ser adiadas devido à pandemia de covid-19, que obrigou a substituir as aulas presenciais pelo ensino à distância prejudicando milhares de alunos com dificuldades de acesso às aulas ‘online’.

Para tentar compensar, o ME decidiu que os alunos teriam mais três semanas de aulas e que, no caso dos alunos do 11.º e 12. anos, voltariam às escolas para ter aulas presenciais.

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