Willie Smith, de 52 anos, receberia uma injeção letal na prisão de Holman, em Atmore, estado do Alabama, no sudeste dos Estados Unidos.
Em 1991, o condenado atacou uma mulher de 22 anos numa caixa multibanco, ameaçando-a com uma arma, e obrigando-a a fornecer o código do cartão de crédito. Depois, levou-a à força para um cemitério onde a matou com um tiro na cabeça. Posteriormente, o homem colocou o corpo da jovem no carro e incendiou-o.
Um ano depois, foi condenado à morte por um júri. Desde então, os seus advogados tentam evitar o cumprimento da sentença, destacando os problemas mentais do condenado.
De acordo com a Associated Press, Willie Smith tem um quoficiente de inteligência (QI) abaixo de 75, valor médio de uma "deficiência limite". Um especialista da equipa de defesa estimou o QI do condenado em 64, enquanto um especialista do Ministério Público o situou em 72.
Nas últimas semanas, a defesa reintroduziu vários recursos, incluindo a necessidade de assistência religiosa na mesma sala que Smith quando recebesse a injeção letal, algo que atualmente é proibido na prisão devido à pandemia do novo coronavírus.
Smith desejava que um religioso o acompanhasse nesse momento e os tribunais deram-lhe razão na quarta-feira. As autoridades do Alabama opuseram-se e apelaram ao Supremo Tribunal, que rejeitou o pedido na quinta-feira à noite.
Os juízes consideraram que "Smith não pode ser executado sem a presença do pastor" que havia solicitado. Contudo, a sua execução pode ocorrer nas próximas horas se o estado autorizar a presença do religioso na sala.
O governo do ex-presidente Donald Trump retomou as execuções em julho passado e, desde então, 13 sentenças de morte foram aplicadas. O presidente Joe Biden opõe-se à pena de morte, que já foi abolida em 22 estados do país e está temporariamente suspensa em três outros.
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