Esta sexta-feira, o Exército israelita anunciou que matou o principal comandante do grupo palestiniano Jihad Islâmica no campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia ocupada.

O Exército afirmou que Mohammad Abdullah foi “eliminado” na quinta-feira, depois de um avião de Israel ter atacado o campo de Tulkarem.

Outro chefe foi morto na operação, na qual foram recuperadas espingardas M-16 e coletes à prova de bala, acrescentou.

Abdullah foi o sucessor de Mohamed Yaber, também conhecido como "Abu Shuyaa", morto num ataque israelita no final de agosto.

A Jihad Islâmica é aliada do Hamas e ambos os grupos lutam contra as forças israelitas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

A violência aumentou na Cisjordânia desde que o Hamas lançou o seu ataque sem precedentes contra Israel em outubro do ano passado.

Desde então, tropas e colonos israelitas mataram, pelo menos, 705 palestinianos na Cisjordânia, segundo o Ministério da Saúde com sede em Ramallah.

As autoridades de Israel afirmam que, pelo menos, 24 israelitas, incluindo civis e membros das forças de segurança, foram mortos em ataques de militantes palestinianos ou em operações do Exército durante o mesmo período na Cisjordânia.