Os combates continuam na zona de Khan Yunis e no centro do enclave.

“As Forças de Defesa de Israel e do Shin Bet continuam as operações cirúrgicas na área do hospital de Shifa, enquanto evitam danos a civis, pacientes, equipas médicas e de sanitárias”, assegura-se num comunicado castrense.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou na sexta-feira que os soldados israelitas haviam detido cerca de 240 pacientes e acompanhantes, além de uma dezena de trabalhadores sanitários, e denunciou também a morte de 13 doentes dos cuidados intensivos, a maioria ligada a ventiladores, pela falta de eletricidade e acesso a medicamentos da farmácia do hospital.

O Exército israelita sublinhou que, na sexta-feira, a Força Aérea atacou cerca de 35 “objetivos terroristas” em toda a Faixa de Gaza, incluindo “centros de comando operativos, postos militares, infraestrutura pertencente a organizações terroristas”.

A Brigada Nahal continua a operar no centro de Gaza, onde nas últimas 24 horas eliminou 15 alegados milicianos, já que identificou “várias células terroristas entrincheiradas dentro de um complexo” e as eliminou com disparos de francoatiradores, um ataque com mísseis e outro com um helicóptero”.

Na zona de Khan Yunis, bastião do Hamas no sul, as tropas concentraram a atividade das últimas semanas no bairro de Al Qarara, onde eliminaram dois combatentes e atacaram um complexo militar do grupo islamita.

Em mais de cinco meses de guerra, os mortos na Faixa de Gaza superam os 32.000, além de cerca dos 8.000 corpos sob os escombros, enquanto se espera uma ofensiva terrestre israelita em Rafah, extremo meridional fronteiriço com o Egito, onde vivem 1,4 milhões de deslocados, apesar de a comunidade internacional, sobretudos os EUA, tentarem convencer Israel a procurar alternativas para derrotar os quatro batalhões do Hamas que aí se encontram.