O general Rovisco Duarte afirmou que, dentro do modelo atual de apoio militar de emergência, o Exército pode, se solicitado, "colaborar mais" dando como exemplos as áreas de engenharia, apoio sanitário, alojamento, transportes, abastecimentos e alimentação.
O general respondia aos jornalistas em conferência de imprensa na Unidade de Apoio Unidade Apoio Geral Material do Exército (UAGME), em Benavente, Santarém, para fazer o ponto da situação sobre a desativação dos paióis nacionais de Tancos, no último dia do esvaziamento das instalações.
Para robustecer o apoio nestas áreas não são necessários mais efetivos, disse, mas sim "fundamentalmente financiamento" na medida em que será necessário comprar mais equipamento e recursos.
"O céu é o limite", ironizou, dizendo que já foram feitas propostas concretas à tutela.
Na área de engenharia, sublinhou, tem sido feito "um trabalho extraordinário ao longo de vários anos" com as máquinas de rasto que já "têm muitos quilómetros em cima".
"Nós podemos ter mais máquinas de rasto e nessa altura podemos duplicar o apoio, é uma questão de nos fornecerem as máquinas", disse.
Na área da alimentação, Rovisco Duarte disse que a companhia de reabastecimento de serviços, localizada na Póvoa de Varzim, tem capacidade para alimentar um batalhão, entre 600 e 800 pessoas, com pequenas unidades de cozinha de campanha e poucos militares, que podem chegar rapidamente aos locais.
O Exército criou no início do ano o Regimento de Apoio Militar de Emergência que assegura diretamente com as unidades a coordenação dos apoios solicitados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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