“Por volta das 18:00, as forças armadas russas efetuaram dois ataques aéreos com bombas de fósforo na Ilha da Serpente”, escreveu o comandante ucraniano Valeriy Zaluzhny, através do Telegram, acusando Moscovo de “não respeitar as suas próprias declarações”.

No dia anterior, o exército russo tinha dito que retirou do simbólico território “como um sinal de boa vontade”, tendo “cumprido” os “objetivos definidos”.

“A única coisa em que este inimigo é coerente é na sua constante precisão no ataque”, acrescentou Zaluzhny.

O oficial acompanhou a sua mensagem com um vídeo onde mostra um avião a sobrevoar a Ilha da Serpente e lançando pelo menos duas bombas que atingiram o alvo, deixando marcas brancas claras no céu, uma característica distintiva das bombas de fósforo.

As armas de fósforo são armas incendiárias proibidas para uso contra civis, mas não contra alvos militares, ao abrigo da Convenção de Genebra de 1980.

Kiev acusou Moscovo de utilizar estas armas em várias ocasiões desde o final de fevereiro, incluindo contra a população civil, acusação que o exército russo rejeita categoricamente.

Na quinta-feira, o exército ucraniano congratulou-se por ter obrigado os russos, “incapazes de resistir” à artilharia, a abandonar a Ilha da Serpente, situada no noroeste do Mar Negro.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, uma “operação militar especial” na Ucrânia que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A maioria dos países ocidentais respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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