Ao SAPO24, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Braga explicou "um paiol que rebentou", numa fábrica de pirotecnia, em Vila Verde, distrito de Braga.
A explosão, cujas causas são ainda desconhecidas, provocou ainda “danos estruturais” em mais dois paióis da mesma fábrica, disse aos jornalistas o comandante dos Bombeiros de Vila Verde.
Fonte dos bombeiros, ouvida pela agência Lusa, diz que a explosão registou-se pelas 15h00, na fábrica Piromagia, no lugar de Parreira.
As autoridades confirmam que a vítima mortal é um dos 17 trabalhadores da fábrica na localidade de Azões, Braga.
Na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o alerta surgiu às 15h05, estando no local 17 homens, apoiados por 7 viaturas.
A PSP e GNR estão no terreno a investigar o incidente, disse o comandante dos bombeiros de Vila Verde. "É uma empresa que cumpre as regras, que se adaptou à legislação, daí não ter havido uma situação mais grave", acrescenta a mesma fonte, que nega também que a atividade da empresa esteja em causa.
Em 1976 esta empresa sofrera já um incidente da mesma natureza.
Na casa da família da vítima, por indicação da autarquia, uma médica está a acompanhar a mulher e as filhas do trabalhador que perdeu a vida nesta explosão. No local estiveram quatro ambulâncias.
O paiol ficou “completamente destruído”, segundo fonte dos bombeiros, todavia, o comandante de Vila Verde disse aos jornalistas que a atividade não está em causa. O presidente da junta local disse que a empresa tem 17 funcionários.
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) vai investigar as circunstâncias da explosão hoje registada, informou fonte daquele organismo à Lusa.
Acidente em Lamego fez oito mortos
Em abril, uma explosão numa fábrica de pirotecnia na Penajóia, Lamego, fez oito mortos. As explosões ocorreram cerca das 17:50 do dia 04, na fábrica de pirotecnia Egas Sequeira.
Seis corpos foram transportados no dia 05 para o Instituto de Medicina Legal do Porto, mas duas pessoas continuaram desaparecidas.
Na noite do dia 06, as buscas pelos restos mortais foram encerradas, após terem sido encontrados mais vestígios biológicos que apontariam para a confirmação de oito mortos.
No dia 7 de abril, fonte do Ministério da Justiça informou que três das oito vítimas mortais das explosões tinham sido identificadas. A 11, tinham sido identificadas mais duas, através das impressões digitais.
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