Raul Cunha explicou que a decisão de não incluir, nesta fase, os dois pavilhões desportivos foi "uma opção estratégica", porque esses trabalhos iriam absorver cerca de dois milhões de euros (um milhão para cada pavilhão).

O autarca acrescentou que se os gimnodesportivos fossem abrangidos, face às verbas que estavam disponíveis, ambas as remodelações nas instalações da Escola Secundária de Fafe e na EB 2,3 Carlos Teixeira teriam de ser "menos profundas", o que não era desejado pela autarquia de Fafe, distrito de Braga.

Raul Cunha recordou que para as obras em curso, comparticipadas em 85% por fundos comunitários, e o restante, em parte iguais, pelo Governo e pela Câmara de Fafe, estavam disponíveis apenas seis milhões de euros. A dotação subiu para oito milhões, porque a autarquia decidiu reforçar a sua participação, sinalizou o presidente.

Apesar disso, prosseguiu, os meios financeiros não eram suficientes para incluir os pavilhões, pelo que serão agora realizadas negociações com a tutela da educação e do desporto para encontrar uma solução que permita remodelar ambos os equipamentos desportivos, correspondendo à vontade das comunidades escolares e da autarquia.

As obras em curso nas duas escolas, que foram visitadas no sábado pelo ministro da Educação, têm um prazo de execução de 18 meses e dotarão os estabelecimentos, ambos com mais de 30 anos de atividade, de melhores condições de funcionamento.

"Ficarão praticamente duas escolas novas", acentuou.

O presidente da câmara elogiou a solução encontrada pelo Governo por incluir uma parceria com os municípios e por permitir que os trabalhos se façam com custos mais baixos do que se tivessem envolvido a empresa Parque Escolar.

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