Na nota, partilhada pela Variety, a família deixa implícito que o músico se tenha suicidado.

“O nosso amado Tim era um conquistador, uma frágil alma artística em busca de respostas para questões existenciais. Um perfecionista que viajou e trabalhou arduamente a um ritmo que o levou ao stress extremo. Quando terminou a digressão, queria encontrar um equilíbrio na vida para ser feliz e ser capaz de fazer o que ele mais amava: música. Ele debatia-se com pensamentos sobre significado, vida e felicidade. Ele já não aguentava mais, queria encontrar paz. O Tim não foi feito para a máquina de negócios onde se viu envolvido”.

De acordo com a mesma publicação, é aguardado um relatório policial a ser conhecido nos próximos dias. Um dia após a sua morte ser conhecida, a polícia já tinha afastado a hipótese de crime.

Esta segunda-feira, a família de Tim Bergling já tinha emitido um comunicado onde agradecia o “apoio e as palavras amáveis” neste momento difícil e pedia privacidade.

Considerado um dos melhores DJ do mundo, Tim Bergling, conhecido como Avicii, foi encontrado morto na sexta-feira, em Mascate, capital do sultanato de Omã, onde se encontrava há alguns dias de férias com amigos.

De Madonna a David Guetta, mensagens de artistas e anónimos encheram as redes sociais para saudar a memória do jovem sueco e a sua contribuição para a música eletrónica.

Responsável por temas como “Le7els”, “Wake Me Up!”, “The Days” ou “You Make Me”, Avicii venceu dois ‘MTV Music Awards’, os prémios de música do canal de televisão MTV, um ‘Billboard Music Award’, os prémios da revista Billboard, e esteve nomeado para dois Grammy.

O DJ e produtor atuou três vezes em Portugal: em 2012, em Leça da Palmeira, Matosinhos, em 2013 no festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar, Odemira.