“As famílias estão fartas, pedimos um acordo já”, disse o Fórum das Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas, depois de nos últimos dias ter aumentado o nível de protestos para pressionar a libertação dos 136 reféns que continuam em Gaza.

Dezenas de pessoas, muitas delas familiares e amigos dos reféns, iniciaram a mobilização na sexta-feira à noite, montando tendas em frente à residência onde Netanyahu costuma passar os fins de semana e hoje continuam o protesto.

Nas últimas semanas, aumentou a desconfiança em relação ao Governo e à sua promessa de libertação dos reféns como prioridade, o que é encarado com cada vez mais ceticismo, à medida que o grupo palestiniano Hamas anuncia a morte de mais reféns em Gaza e Netanyahu afirma que só a pressão militar pode levar à sua libertação.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento palestiniano a partir da Faixa de Gaza, em 7 de outubro, que causou cerca de 1.140 mortos em solo israelita, a maioria dos quais civis mortos nesse dia, segundo uma contagem da France Presse com base em dados oficiais israelitas.

Cerca de 250 pessoas foram feitas reféns durante o ataque, mas perto de 100 pessoas foram libertadas no âmbito de uma trégua no final de novembro.

Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas, que está no poder em Gaza desde 2007.