O novo plano prevê um custo inferior ao que foi estimado no estudo da FAP de julho passado, confirmou à Lusa o general Teixeira Rolo, que não quis, para já, adiantar mais detalhes sobre a proposta hoje entregue.
Segundo fontes ligadas à Defesa, o plano alternativo admite que uma parte da operação da Força Aérea possa manter-se na base aérea nº6, Montijo, reduzindo dessa forma os custos globais da relocalização da operação.
O relatório entregue pela FAP em junho passado previa uma reorganização de toda a operação do ramo, propondo que se mantivesse na base do Montijo apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito.
O novo plano permite manter na base n.º 6 a operação dos helicópteros Lynx, da Marinha, e a dos aviões da FAP de transporte tático, atualmente os C-130 que serão substituídos futuramente pelos KC-390, entre outras alterações.
Em julho passado, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea estimou que se gastem 130 milhões de euros, nos próximos cinco anos, na deslocalização de atividade militar para transformar a base do Montijo em aeroporto complementar civil.
A base aérea n.º 6 conta hoje com as frotas C-130 para as missões de transporte, os C-295M para as missões de transporte, vigilância marítima e busca e salvamento, com os FALCON 50 para o transporte aéreo especial (por exemplo de altas entidades ou de órgãos), e helicópteros EH-101 para transporte, busca e salvamento e vigilância e reconhecimento.
No estudo entregue em julho passado, a FAP considera previsível que a construção de um aeroporto civil complementar ao da Portela no Montijo implique um rápido aumento do tráfego aéreo, tornando inviável manter a operação no Montijo, tal como está, a partir de 2023/24.
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