“Sem futuro não há paz”, gritou a jovem que atingiu o ministro.
Depois de ser atingido, Fernando Medina ironizou: “Pelo menos sei que tenho uma apoiante relativamente à subida do IUC".
O ataque a Fernando Medina foi feito por estudantes da Greve Climática Estudantil, que em comunicado enviado ao SAPO24, afirmam que "o orçamento não contempla um plano de como vamos parar de usar o gás fóssil", refere a porta voz, Beatriz Xavier. "Este é um passo essencial para nos mantermos dentro dos limites ditados pela ciência. Não é negociável, é uma necessidade existencial".
Em comunicado, os estudantes prometem voltar dia 13 de novembro com uma onda de ações em que vão parar escolas e instituições. Anunciaram ainda que durante esta onda, dia 24, vão ocupar o Ministério do Ambiente, que, segundo Beatriz, "representa a inação geral do nosso governo em lidar com esta crise". "Vamos mostrar que se o governo se recusa a garantir o nosso futuro, o vamos tomar pelas nossas próprias mãos", acrescentou Beatriz Xavier.
Entretanto, a ativista que atacou Fernando Medina já foi detida pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e será levada para a esquadra dos Olivais
Recorde-se que o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, em setembro deste ano também foi atacado com tinta verde por três jovens ativistas climáticas, em Lisboa, durante uma conferência da CNN sobre transição energética em que participam as empresas Galp e EDP. Veja aqui o momento do protesto.
Tal como na altura os jovens afirmaram "não há paz até ao último inverno de gás", também hoje os jovens que atacaram Fernando Medina fizeram o mesmo.
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