No dia em que se assinala um ano desde a eleição, à primeira volta, como presidente da Assembleia da República, a 23 de outubro de 2015, Ferro Rodrigues colocou uma mensagem na página de internet do parlamento, na qual destaca 12 meses cheios “de entusiasmo, exigência e responsabilidade”.
“Apesar das divergências naturais e do caráter inovador das soluções políticas encontradas para a formação do Governo, pude contar ao longo deste ano com a lealdade institucional e o respeito pelas regras constitucionais e regimentais de todos os deputados e de todos os grupos parlamentares”, frisou.
A segunda figura do Estado realçou ainda que beneficiou, ao longo deste primeiro ano, “da excelente cooperação com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro, António Costa, ambos a iniciar funções neste último ano”.
“Tive ao meu lado vice-presidentes e secretários da mesa competentes, solidários e sempre disponíveis para servir a Assembleia da República”, destacou ainda.
Na opinião de Eduardo Ferro Rodrigues, “todos contribuíram, cada um à sua maneira e com as suas competências próprias, para a desejável normalização do clima político e social em Portugal”.
“A valorização dos 40 anos da Constituição da República Portuguesa e a qualidade da democracia foram causas em que me empenhei neste último ano”, refere ainda, destacando “o profissionalismo e a dedicação dos funcionários que estão ao serviço da Assembleia da República”.
Mas este foi um ano, para o presidente da Assembleia da República, “cheio de emoções e repleto de acontecimentos marcantes na vida do país e do mundo, alguns tristes, como o desaparecimento de eternos presidentes como Almeida Santos e Barbosa de Melo, e outros momentos de grande felicidade, como a recente a eleição de António Guterres para o cargo de Secretário-Geral da ONU”.
“Recordo aqui o momento em que a Assembleia da República homenageou os antigos deputados à Assembleia Constituinte, atribuindo-lhes o título de Deputados Honorários e reunindo-os na sala das sessões, evocando nesse mesmo momento a memória dos que já partiram”, lembrou.
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