Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda disse à agência Lusa que a moradia, de três pisos e de construção antiga, foi “completamente destruída pelas chamas”, que tiveram início pelas 10:36.
O incêndio desalojou um casal de idosos e o seu realojamento vai ser providenciado “pela família ou pelo Serviço Municipal de Proteção Civil”, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda, Paulo Sequeira.
O responsável disse à Lusa que a proprietária da habitação, que se encontrava sozinha no interior quando as chamas começaram, foi transportada para o serviço de urgências do Hospital Sousa Martins, por apresentar uma “intoxicação ligeira” devido à inalação de fumos e sinais “de stresse”.
Ainda de acordo com Paulo Sequeira, quando os voluntários chegaram ao local, o edifício “já se encontrava praticamente todo tomado pelas chamas”, mas, face à informação inicial de o proprietário poder estar no seu interior, “foi feita uma busca primária ao piso zero e à cave”.
Na chegada ao local, os bombeiros também tiveram como preocupação “conter o incêndio na habitação atingida, não permitindo que progredisse às contíguas, o que foi conseguido”.
As causas do incêndio ainda são desconhecidas, mas o responsável adiantou que “vai ser feita a investigação necessária”.
No local do incêndio, que estava em conclusão pelas 13:30, estiveram 16 viaturas e 40 operacionais dos Bombeiros Voluntários da Guarda e de Celorico da Beira, do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM), da PSP e da Proteção Civil Municipal.
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