Segundo Álvaro Amaro, pelas 19:30 as chamas, que tiveram início às 13:15, na zona de Rochoso, continuavam a progredir, mas sem afetarem habitações.
O autarca adiantou que o fogo atingiu áreas das localidades de Monte Margarida, Rochoso, Rabaça e Porto Mourisco, no concelho da Guarda, e que as informações de que dispõe lhe foram transmitidas pelo presidente da Junta de Freguesia de Rochoso, "alguns bombeiros" e habitantes.
Disse que tem andado "para um lado e para o outro" e ainda não teve qualquer contacto com o posto de comando da proteção civil que está no terreno, por o mesmo se encontrar perto da aldeia de Cabreira, no vizinho concelho de Almeida.
"Eu não fui ao posto de comando porque está muito longe do fogo. Parece que está muito longe do fogo, parece que está num local para ver melhor", justificou Álvaro Amaro.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda adiantou que durante a tarde já falou "três ou quatro vezes" com o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, destacando a preocupação do governante, com quem tem estado "em permanente contacto".
O autarca está "muito" preocupado com o incêndio, nomeadamente por, com o cair da noite, os meios aéreos que têm estado a atuar terem de abandonar o local.
"[Tenho] preocupação, porque dentro em breve deixaremos de ter os dois meios aéreos e, com as frentes ativas, creio que vamos passar um mau bocado. Registo o notável trabalho dos cidadãos que se uniram todos e dos bombeiros que vão estando espalhados, mas o posto de comando não o vejo", rematou Álvaro Amaro.
Pelas 19:45 o incêndio estava a ser combatido por 229 operacionais, 76 viaturas e um meio aéreo, segundo a página na internet da Proteção Civil.
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