António Costa falava na cerimónia de abertura da 5.ª Conferência Ministerial do Fórum Macau para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, sessão cujo primeiro discurso foi proferido pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

Num discurso com pouco mais de dez minutos, António Costa referiu-se de passagem ao quadro de relações institucionais e empresariais entre Portugal e a China na sequência da sua visita oficial a este país, que se iniciou no sábado passado e que termina na quarta-feira.

"Além da cooperação bilateral entre os dois países, há uma disponibilidade mútua para a cooperação triangular" no espaço lusófono, acentuou.

A seguir, António Costa frisou que Portugal "tem inteira disponibilidade para desenvolver projetos de cooperação triangular com a China em outras regiões onde ambos os países possam beneficiar das sinergias entre diferentes operadores económicos".

O primeiro-ministro especificou então que essa cooperação triangular pode incidir nos campos da agricultura, a educação, a proteção ambiental, as infraestruturas e as energias renováveis.

"Juntando forças, Portugal e a China, à força do Brasil, à força de cada um dos países africanos de língua portuguesa, poderemos todos e cada um fazer mais em conjunto do que qualquer um de nós pode fazer em separado. Pela sua condição de membro da União Europeia, Portugal é uma plataforma de contacto importante entre as diferentes economias representadas neste fórum e a Europa", sustentou o primeiro-ministro.

Na sua intervenção, António Costa voltou a advogar a ideia de Macau como plataforma de ligação entre a China e os países de língua portuguesa.

Neste ponto, o primeiro-ministro salientou a ligação histórica de meio milénio de Portugal a Macau, mas também "a forma ordenada" como decorreu a transição da administração do território para a República Popular da China a 20 de dezembro de 1999.

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