Uma multidão de jovens, incluindo grupos anarquistas e antifascistas, concentrou-se perto do Palácio da Bastilha, no leste da capital francesa, Paris, mas também noutras cidades, como Marselha e Estrasburgo.
Em Paris, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar uma multidão cada vez mais desordeira, enquanto a polícia antimotim cercou a área. As autoridades utilizaram mesmo as redes sociais para pedir à população e aos automobilistas para evitarem a zona da Bastilha.
Manifestantes surgiram em várias ações da campanha de Le Pen, contestando as posições anti-imigração e o seu partido, Frente Nacional, que a candidata procurou demarcar de um passado marcado pelo racismo e antissemitismo, durante a liderança do seu pai, Jean-Marie Le Pen.
O liberal Emmanuel Macron foi o candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais francesas, com projeções a atribuir-lhe 23,7% dos votos.
O candidato passa à segunda volta, a 7 de maio, com a candidata de extrema-direita.
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