“Gostaria de sublinhar que consideramos o Azerbaijão responsável pelo destino dos arménios do Nagorno-Karabakh”, disse aos jornalistas, acrescentando que a França estava em contacto com os seus parceiros europeus e com os Estados Unidos da América, bem como com as autoridades da Arménia e do Azerbaijão.
Baku anunciou uma operação militar no enclave após a morte de quatro polícias e dois civis azeris numa explosão de minas, que atribuiu a separatistas arménios.
As forças de manutenção da paz russas estão destacadas em Nagorno-Karabakh no âmbito de um cessar-fogo negociado por Moscovo, um aliado tradicional da Arménia, para pôr fim ao anterior conflito na região em 2020.
A Rússia apelou já à contenção e disse que foi informada do início da operação “alguns minutos” antes, depois de Baku ter anunciado que avisou as forças russas.
Depois de ter lançado a operação militar, o Azerbaijão exigiu a retirada “incondicional e total” da Arménia de Nagorno-Karabakh e a dissolução do “chamado regime separatista” para alcançar a paz na região azeri.
Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa do Azerbaijão de maioria arménia, declarou a independência de Baku na sequência da desintegração da União Soviética, em 1991.
A declaração da independência desencadeou um conflito armado de que saíram vencedores os separatistas apoiados pela Arménia.
Trinta anos mais tarde, no outono de 2020, as forças armadas do Azerbaijão reconquistaram dois terços do território, situado no sul do Cáucaso.
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