Depois de uma campanha intensa e uma primeira volta marcada pela exclusão dos partidos que tradicionalmente partilharam o poder nas últimas cinco décadas – republicano e socialista -, a eleição vai decidir-se entre os dois candidatos que se assumem como antissistema mas que têm visões completamente diferentes sobre o futuro de França e da Europa.
Na primeira volta, a 23 de abril, Macron foi o mais votado dos 11 candidatos na corrida, obtendo 23,7% dos votos, seguido de Le Pen, com 21,9% dos votos, segundo os resultados oficiais.
Entre as 08:00 e as 19:00 locais (07:00 e 18:00 em Lisboa), 47,5 milhões de eleitores são chamados a votar em 66.546 assembleias de voto em todo o território.
Em algumas grandes cidades, as urnas ficam abertas até às 20:00 (19:00 em Lisboa).
Por ser a primeira vez que uma eleição presidencial francesa se realiza com o país em estado de emergência, decretado após os atentados de 13 de novembro de 2015, foram destacados mais de 50.000 polícias, gendarmes e militares para a jornada eleitoral, 12.000 deles para a região de Paris.
Os primeiros resultados parciais e as projeções de voto começam a ser divulgados às 20:00 (19:00 em Lisboa).
A campanha de Emmanuel Macron anunciou que, se o centrista vencer a eleição, a festa — e o discurso — de vitória vai ser na Esplanada do Louvre, em Paris.
Já Marine Le Pen, se vencer, pretende festejar no Chalet du Lac, um antigo pavilhão de caça usado pelo imperador Napoleão III no leste de Paris.
O presidente eleito tomará posse até 14 de maio, data em que termina o mandato de François Hollande.
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