“Dois trabalhadores humanitários franceses pagaram com a vida o empenhamento a favor dos ucranianos. Três ficaram feridos”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros de Paris. Stéphane Séjourné.
“A Rússia vai ter de responder pelos crimes”, acrescentou Séjourné, que indicou a organização a que pertenciam as vítimas.
As declarações do chefe da diplomacia francesa foram difundidas através das redes sociais um dia depois de Kiev ter anunciado que dois cidadãos franceses tinham sido mortos num ataque russo em Beryslav, sul da Ucrânia.
Após as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, condenou o ataque considerando tratar-se de “um ato cobarde e ultrajante”.
“Os meus pensamentos estão com os entes queridos e camaradas feridos. A minha solidariedade vai para todos os voluntários que estão empenhados em ajudar as pessoas”, disse o Presidente francês através das redes sociais.
O governador da região de Kherson, Oleksandr Prokoudine, anunciou, quinta-feira à noite, que dois “voluntários” franceses tinham morrido num ataque russo e que três estrangeiros e um ucraniano tinham sofrido ferimentos ligeiros.
Entretanto, a polícia nacional ucraniana anunciou a abertura de um inquérito sobre as “violações das leis da guerra”.
Beryslav, que tinha uma população de cerca de 12 mil habitantes antes da guerra, está situada na margem norte do rio Dnieper, perto da linha da frente. No passado dia 27 de janeiro, uma pessoa foi morta por um explosivo lançado por um drone russo que atingiu a mesma zona.
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