A greve estendeu-se pelos dias 25 e 28 de junho e 02 e 04 de julho e termina hoje, tendo registado, segundo o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), elevada adesão e motivado o adiamento de alguns julgamentos e diligências processuais.
Em causa está o Decreto-Lei de Execução Orçamental de 2019 que integra um suplemento de 10% no vencimento dos oficiais de justiça. Segundo o diploma, este valor é abonado 11 vezes por ano, mas o pagamento é dividido pelos 14 salários auferidos pelos trabalhadores durante um ano.
Atualmente, os oficiais de justiça recebem este subsídio 11 meses por ano e não está integrado no ordenado e exigem a sua integração no ordenado e o pagamento de 14 meses.
O SFJ está a ponderar um novo conjunto de greves para o período eleitoral das legislativas (setembro/outubro) caso o Governo não reveja esta situação.
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