O relatório mostra que grandes progressos foram alcançados graças aos esforços feitos para pôr fim a epidemias, sobretudo em novos tratamentos.

De acordo com os resultados do relatório de 2018 do fundo, 17,5 milhões de pessoas receberam terapia antirretroviral contra os vírus da sida (VIH) e cinco milhões foram tratados contra a tuberculose.

Ainda segundo o mesmo documento, 197 milhões de pessoas receberam medicamentos de prevenção contra o mosquito vetor da malária.

“O progresso foi alcançado com o apoio de vários países e parceiros, incluindo da França, o fundador e segundo maior doador do Fundo Global”, afirma a entidade em comunicado.

O relatório foi apresentado hoje num evento em Paris, presidido por Jean-Yves Le Drian, ministro dos Negócios Estrangeiros francês.

A França será, aliás, o país que vai acolher a sexta conferência do fundo, a realizar a 10 de outubro de 2019, na cidade de Lyon.

Os números deste relatório demonstram que “juntos, é possível por um fim a estas epidemias”, mas para se alcançar este objetivo, é preciso “aumentar o investimento, acelerar a inovação, reforçar as parcerias e haver mais foco no impacto” destas doenças, disse Peter Sands, diretor executivo do fundo.

Conseguida a redução do pico epidémico da Sida, as taxas globais de infeção por VIH baixaram mais lentamente, mas mantêm-se extremamente elevadas em alguns grupos populacionais em determinados países.

A Tuberculose é agora a principal causa de morte por doença infeciosa, com 1,7 milhões de mortes por ano, e no mundo existem ainda 4,1 milhões de casos da doença por ano — por diagnosticar, sem tratamento e sem serem registados.

Quanto à malária, o número de casos está em crescimento. Em 2016, havia mais cinco milhões de casos de malária do que em 2015. Com o aumento da resistência a medicamentos para tratar a doença e a inseticidas contra o mosquito causador da doença dificultam o seu controlo, refere o fundo.

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