“Houve uma sessão especial sobre finanças, como as finanças sustentáveis podem contribuir para resolver as crises climáticas”, disse a ministra do Ambiente da Indonésia, Siti Nurbaya Bakar. A governante adiantou que no encontro foram abordados a proteção dos ecossistemas para reduzir o impacto da crise climática e os esforços necessários para reduzir a poluição e as emissões de gases.

Bakar lembrou a urgência de os países colaborarem para que as temperaturas não cheguem 1,5 graus acima dos níveis pré-industriais, como se aconselha no Tratado de Paris, para que não ocorram desastres extremamente destrutivos devido às mudanças climáticas. A ministra indonésia não mencionou a declaração final, sugerindo que não houve consenso, o que já aconteceu nas recentes reuniões dos ministros dos Negócios Estrangeiros e das Finanças do G20 em julho.

O encontro de hoje contou com a presença de 362 delegados, incluindo 17 ministros e 11 vice-ministros, dos quais 330 apresentaram-se de forma presencial e outros 32 virtual. Entre os presentes, entre outros, estavam o enviado especial dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry, e o vice-ministro chinês do Ambiente, Zhao Yingmin, bem como os ministros do Ambiente da Índia, Bhupender Yadav, da Austrália, Tanya Plibersek, bem como o comissário europeu para o para o Ambiente, Virginijus Sinkevicius.

O G20 planeia realizar uma cimeira de líderes em Bali em novembro, que será marcada pela possível presença do Presidente russo, Vladimir Putin, que confirmou que vai participar no encontro. Se Putin se apresentar na cimeira, vai ser a primeira vez que se sentará na mesma sala com outros líderes dos Estados Unidos e da Europa, que criticaram duramente a guerra na Ucrânia e aprovaram sanções contra a Rússia.

O G20 é formado por Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, África do Sul e Turquia, além da União Europeia.