Este encontro de dois dias, que também conta com representantes de outros países, surge na sequência da publicação, em Paris, de um relatório muito alarmante sobre o estado dos ecossistemas no mundo.
"Nós temos de sair deste G7 com ações concretas que vão para lá dos discursos", exortou a secretária de Estado francesa Brune Poirson, na abertura do debate.
Além dos países do G7 - França, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Reino Unido), estão presentes delegações do México, do Chile (que irá acolher o encontro COP25 sobre o clima no final deste ano), do Níger, do Gabão, o Egito, da Índia, da Indonésia, das ilhas Fidji, da Noruega e da União Europeia.
A França espera difundir na segunda-feira um comunicado final deste encontro do G7 sobre o ambiente, mesmo com as diferenças em relação à posição dos Estados Unidos sobre o clima.
"Já sabemos que os Estados Unidos vão divulgar a sua própria posição num comunicado à parte", disse, por seu turno, o ministro francês da Transição Ecológica, François de Rugy.
Andrew Wheeler, da Agência americana de proteção do ambiente (EPA), lamentou, no encontro, que se esteja a dar, na sua opinião, "demasiada atenção a cenários catastróficos", mas mostrou-se aberto a trabalhar para lutar contra a crescente poluição dos oceanos pelo plástico.
Os participantes querem tomar uma série de iniciativas contra a desflorestação, a poluição com plásticos, os sistemas de climatização, e financiamento a favor da proteção da biodiversidade.
Por outro lado, será divulgado em Paris, na segunda-feira, a versão final de um grande relatório sobre a situação mundial dos ecossistemas.
Segundo uma primeira versão deste relatório, um milhão de espécies estão em perigo em todo o mundo.
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