Em declarações à agência Lusa, fonte do Gabinete de Relações Públicas do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco disse que "os nove homens identificados em Vila de Rei são de várias nacionalidades e nenhum deles é português".
A mesma fonte disse ainda que este "é um gangue com ligações internacionais que atua de norte a sul de Portugal e em outros países da União Europeia", e que tem "vários processos criminais com alguma antiguidade, alguns dos quais remontam a 2007", notou.
Segundo o capitão Jorge Massano, "o gangue está referenciado por vender o serviço de colocação de alcatrão em acessos de propriedades privadas a um valor muito abaixo da média do mercado" e que, "antes de terminar a obra, exigem mais dinheiro a quem lhes contratou o serviço".
Em sequência, e "caso não efetuem o pagamento, o grupo recorre a ameaças como forma de intimidação".
"Na última ocorrência", na segunda-feira, dia 31 de agosto, "o proprietário apercebeu-se da situação e alertou a GNR, que identificou os homens no local, já referenciados por extorsão".
Em Vila de Rei foram identificados nove homens, com idades entre os 20 e 42 anos, e apreendidos vários tipos de maquinaria e utensílios de trabalho, entre eles "um pesado de mercadorias, um ‘bobcat’, um cilindro, um martelo pneumático, duas placas vibratórias, uma mesa espalhadora de betuminoso, e várias ferramentas e utensílios de construção".
Os homens foram identificados e os factos remetidos ao Tribunal Judicial da Sertã.
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