De acordo com a investigação da PSP, estas ameaças terão surgido após um discurso de Gouveia e Melo, em março último, onde criticou os fuzileiros envolvidos na morte de um agente da PSP.

“Quando vejo alguém a pontapear um ser caído no chão, vejo um inimigo de todos nós, dos seres decentes, vejo um selvagem, vejo o ódio materializado e cego, vejo, acima de tudo, um verdadeiro covarde. Ver fuzileiros envolvidos em desacatos e em rixas de rua não demonstra qualquer tipo de coragem militar, mas sim fraqueza, falta de autodomínio e uma necessidade de afirmação fútil e sem sentido", disse o Almirante na altura, que no mês passado confirmou então as ditas ameaças.

As ameaças têm surgido através de cartas, uma das quais também dirigida à sua mulher, levando a que ambos tenham passado a ser alvo de proteção por parte da PSP, lê-se na publicação.