AIMA e a Estrutura de Missão têm recursos novos, que incluem sistemas informáticos novos, e com a colaboração das equipas, aumentaram a capacidade de resposta. "Todas as pessoas envolvidas neste processo passaram por formação pelas Forças de Segurança", realçou.

A "AIMA faz atendimento por agendamento", sublinhou Leitão Amaro, lembrando que existem cerca de 450 mil processos por regularizar.

"Depois de um acumular grave, muito grave, e atrasos de uma acumulação de 400 mil processos pendentes, o Governo cumpre e o Governo faz. O problema fica resolvido hoje? Não. Porquê? Porque o problema era grande, era grave, e precisa de atenção na verificação dos requisitos.

Leitão Amaro afirma que a AIMA está a "resolver processos pendentes verificando com cuidado que as pessoas que podem ter a residência em Portugal cumprem os requisitos da lei portuguesa.  Aqui verifica-se e garante-se a legalidade da residência, incluindo que vive com autorização da residência, que trabalha em Portugal, que entrou em Portugal e trabalha com as condições que a lei portuguesa exige.

O ministro da Presidência afirmou que a "operação" estender-se-á "até um ano" e sublinha que "só hoje, no primeiro dia, aumentamos em 25% a capacidade de resposta da AIMA.

O "Governo gizou um plano e uma série grande de entidades, de dirigentes e trabalhadores públicos estão a fazer um esforço enorme. Nós dotámos a arma e a estrutura de missão de recursos novos. Isso inclui também novos sistemas informáticos que estão a entrar em operação. E conseguimos com isso, aumentando 25% da capacidade, cumprir o nosso compromisso, executar o plano para as migrações, responder aos atrasos do Estado português, fazer o Estado funcionar respeitando com isso os cidadãos.

Revela ainda que "longo dos próximos meses, a capacidade deste e dos outros centros de atendimento que irão abrir no resto do país, diretamente explorados pela estrutura de missão, autorizados por eles ou em parceria com municípios, vão permitir acelerar muito a capacidade de resposta". Afirma que o Estado vai "resolver o problema das 400 mil dependências num ano".