Santos Silva falava numa iniciativa da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), dedicada às eleições presidenciais nos Estados Unidos, que decorreu hoje em Lisboa.
“Agora posso dizer e agradecer o apoio e a compreensão que deram desde o início à candidatura do engenheiro António Guterres”, afirmou o chefe da diplomacia portuguesa, salientando a importância do apoio americano para o caráter “global” e “representativo” da candidatura do ex-primeiro-ministro português.
O Conselho de Segurança da ONU escolheu na quinta-feira por unanimidade e aclamação António Guterres como secretário-geral da organização, decisão que deverá ser ratificada na próxima quinta-feira pela Assembleia Geral da organização.
Sobre o ato eleitoral americano, o ministro português frisou, independentemente do nome do vencedor do escrutínio do próximo dia 08 de novembro, que o futuro Presidente americano terá de entender “a importância vital da ligação, da aliança atlântica”.
Para Santos Silva, a futura administração americana “não deve hesitar em cultivar as ligações que mantém na Europa”, numa referência, nomeadamente, à NATO e ao Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP, na sigla em inglês).
Já em relação a Portugal, seja quem for o novo hóspede da Casa Branca, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que os Estados Unidos podem contar com este “parceiro leal”, não esquecendo a importante e total cooperação política, militar e científica mantida ao longo de várias décadas, numa menção à base das Lajes, na ilha Terceira, Açores.
Os Estados Unidos elegem a 08 de novembro o seu próximo Presidente, o 45.º da história norte-americana e o sucessor de Barack Obama, num ato eleitoral disputado pela primeira mulher candidata de um grande partido, Hillary Clinton (democrata), e pelo magnata do imobiliário Donald Trump (republicano).
Comentários